quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Garota de Porcelana
Talvez eu seja mesmo a garota de porcelana que você dizia ser, estou quebrada, completamente quebrada, cada gole nesse café me faz lembrar o gosto do seu amor, seco, amargo e todos os outros gostos que com tanta dor não tive capacidade de decifrá-los. Eram ruins. Porém, me confortavam. Você me fez dor e eu virei poesia, a poesia mais dolorosa que pode existir, a que é rude, a que magoa, a que conta e reconta dor. Naquele exato momento eu estava muito longe do que gostaria de ser. Eu gostaria de ser uma pessoa feliz. Sou a garota de porcelana, posso não ser forte, mas as minhas palavras são, elas demonstram o quanto sinto tua falta, o quanto é agonizante esperar a dor passar, o tempo não resolve nada, ele apenas ameniza o arder da ferida e não importa quando tempo passe, essa ferida vai latejar quando eu novamente tomar um café mal-feito e eu vou lembrar-me de todas essas palavras, mas dessa vez a garota de porcelana estará pronta para seguir em frente, forte como uma rocha que nem mesmo a água seria capaz de perfurar. Mesmo com dor lembrarei dos nossos momentos com um sorriso no rosto, porque daqui pra lá eu aprenderei com marra que garotas fortes não choram. Eu só queria terminar dizendo que: Eu te amo!”
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A Autora

“Nunca irei ser digno do amor dela, porque a esse amor me trato indiferente, é o meu ser que se acolhe e se almeja, querendo um dia ter aquilo que nunca irá lhe pertencer… não me culpo, pois a um boboca o amor foi retribuído e a um nobre foi claramente renegado."
Bia Figueiredo
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