terça-feira, 16 de setembro de 2014
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Sempre inventava uma desculpa
quando gostaria de chorar e estava com visitas ou hospedada na casa de
conhecidos, a desculpa de dizer que vou dormir, mas entrar no quarto, sentar no
cantinho da parede e chorar, chorar porque o coração é pequeno demais para aguentar
toda a dor que estou sentindo. Chorei até adormecer e percebi que a madrugada é
a poesia mais triste que eu já vivi, é onde eu vivo todos os meus sonhos e
pesadelos, onde os sonhos se tornam reais e outrora os pesadelos são as piores
coisas que já vivi e é tão real quanto à realidade em que vivo. Com toda a
sinceridade do mundo e com o sorriso mais doce que um recém-nascido possui, eu
gostaria de aceitar a derrota com a cabeça erguida como um adulto, mas só sei
chorar feito uma criança, abaixar a cabeça para as batalhas dolorosas e não
enfrentá-las, porque eu não posso ser normal? Como aqueles seres humanos que
andam por ai e não se importam, pensam e têm certeza de que amanhã é outro dia
e vão tentar outras coisas, porque só eu fico paralisada na dor há vivendo o
tempo inteiro?
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A Autora

“Nunca irei ser digno do amor dela, porque a esse amor me trato indiferente, é o meu ser que se acolhe e se almeja, querendo um dia ter aquilo que nunca irá lhe pertencer… não me culpo, pois a um boboca o amor foi retribuído e a um nobre foi claramente renegado."
Bia Figueiredo
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