segunda-feira, 24 de março de 2014
Querido James.
É com lágrimas nos olhos que te escrevo essa carta, eu não sei como anda sua vida ou se algum momento pensou em mim, mas é que minha vida paralisou na sua presença, a sua ausência me mata, é como se a cada segundo eu levasse uma facada no peito, eu não deveria ter chorado tanto, eu queria me esvaziar, mas me esvaziar do quê? Do meu próprio vazio? Não gosto nada dessa ideia de amar alguém, tenho a sutil impressão que nasci destinada a sofrer, não tenho sorte em nada, sou muito azarada, nada me pertence, nasci para pertencer e sofrer por alguém, infelizmente esse alguém é você, sei que a culpa não é sua, obviamente é minha, sempre a culpa é minha, talvez meu erro fosse querer demais, mais quem sabe um dia, talvez em um dia, eu posso viver minha vida sem ter que chorar toda a noite pela a sua ausência, quem sabe um dia eu tenha forças suficientes para catar os pedaços do meu coração, isso vá, ficarei aqui com minhas lágrimas nas mãos vendo você ir embora.
quinta-feira, 13 de março de 2014
Se foi..
Na parede do meu quarto tem fotos de pessoas que se foram, seja por vida, seja por morte, e o coração se contrai de saudades, saudades de querer de volta, de querer de volta aquilo que se foi.
Querido James,
Essa noite não estou me sentindo muito bem, coisas terríveis vem acontecendo comigo, eu te escrevo porque não tenho alguém para conversar, não recebo suas respostas, mas posso desabafar, ou talvez, desabar, talvez, porque você sabe que não sou o tipo que desabafa na frente das pessoas. Essa noite eu desabei, o quarto estava escuro e eu estava cercada de dor, liguei o abaju para poder te contar como me sinto nesse momento, como eu digo: "Escrever é uma forma de suicidar a dor da alma" Estou tentando fazer isso, estou querendo e suplicando para mim mesma "Savannah, por favor, consiga desaparta-se de todas essas dores!" Eu vou voltar para o meu cantinho, a propósito, ninguém ligou para perguntar como eu me sinto. Por isso sempre volto para você. Te amo.
Com Amor, Savannah Macqueen.
Com Amor, Savannah Macqueen.
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A Autora

“Nunca irei ser digno do amor dela, porque a esse amor me trato indiferente, é o meu ser que se acolhe e se almeja, querendo um dia ter aquilo que nunca irá lhe pertencer… não me culpo, pois a um boboca o amor foi retribuído e a um nobre foi claramente renegado."
Bia Figueiredo
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