segunda-feira, 30 de março de 2015

James,

Descobria sinais, marcas, machucados e sensibilidades que ninguém nunca descobrira em meu corpo, seu toque suave, sua respiração ofegante, seu corpo suado, suas pernas trêmulas, seu sorriso, sua agilidade, sua calma, sua gentileza, sua grosseria, algumas vezes me apertava forte, outras, me acariciava, passava suas mãos entre meus cabelos, seu nariz fazendo carinho no meu, o jeito que beijava o cantinho do meu sorriso, as coisas que falava, seja palavras de sacanagens até as palavras de amor. Éramos guerra e paz e ninguém, nem mesmo nós dois sabíamos qual dos dois lados era o mais forte. Eu daria todas as chances do mundo para ele (....) se ele voltasse de novo...
terça-feira, 17 de março de 2015

Cartas Para James.

Gostaria de saber o motivo de ser tão triste depois de tanto tempo, escrever e chorar por lembrar-me desses momentos que só pertencem a minha memória, não tenho mais suporte para reerguer o sorriso que foi conquistado há tanto tempo atrás, ninguém nunca teve esse suporte, ele era o único que me tinha por completa, que me preenchia, entendia, compreendia, que me conquistava todos os dias, mesmo com paranoias fora do normal, o único que me fez feliz todo esses anos e não importa se já namorei com vários homens, se já tive vários casos, o meu sorriso e corpo pertenciam a ele, minha alma ansiava por ele, era uma forma brusca de me esconder atrás da dor, era me entregar para qualquer homem que se tornava disponível ao meu favor, não me julgue achando que eu era algum tipo de prostituta, eu não vendia amor e não recebia nada em troca, eram apenas casos nos quais o “te vejo amanhã” nunca eram possíveis de ser realizados. Um amor se cura com outro é o que dizem, no meu caso nunca fui capaz de amar outra pessoa além do James, ter a vida paralisada por algo drasticamente doloroso, poderia até dizer que sinto muito por ter me tornado esse poço de decepção, mas a verdade é que um dia doeu tanto que agora eu não sinto mais nada.

A Autora

A Autora
“Nunca irei ser digno do amor dela, porque a esse amor me trato indiferente, é o meu ser que se acolhe e se almeja, querendo um dia ter aquilo que nunca irá lhe pertencer… não me culpo, pois a um boboca o amor foi retribuído e a um nobre foi claramente renegado."

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